Caxias do Sul - RS - Brasil

Técnico da Seleção Brasileira elogia trabalho feito na APAHAND/UCS/Fátima Saúde

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Técnico da Seleção Brasileira elogia trabalho feito na APAHAND/UCS/Fátima Saúde

São Caetano do Sul (SP) - Tendência em todas as modalidades, a estatura de atletas de alto rendimento tem chamado atenção há alguns anos. No handebol não é diferente. Jogadores e jogadoras mais altos ganham cada vez mais espaço nas quadras, apesar desse não ser o único fator analisado pelos treinadores. Na Seleção Feminina, que treinou no ABC Paulista até este domingo (21), e conta com jovens que atuam em clubes do Brasil, o tamanho das convocadas foi um dos destaques.
A média de altura do grupo é de 1m84, sete centímetros a mais do que na última convocação. Das 20 participantes dessa fase, duas delas têm mais de 1m90, inclusive a caçula do grupo, Lígia Costa Maia da Silva. Com apenas 17 anos, a fluminense mede 1m94 e mostra que está no caminho certo para uma carreira de sucesso no handebol. Chamada pelo técnico Morten Soubak, esta é a primeira vez que ela participa de atividades com a Seleção Adulta. Anteriormente, disputou competições pela Seleção Juvenil. Ela tem consciência de que este é apenas o começo e reconhece a grande oportunidade para mostrar seu potencial e fazer parte do grupo nas próximas convocações.
"Eu atuo há três anos na APAHAND/UCS/Fátima Saúde, em Caxias do Sul (RS). Antes eu jogava no Rio de Janeiro, na escola onde estudei. Tive uma preparação de base muito forte, então surgiu a oportunidade de ir para o clube gaúcho e depois para a Seleção Juvenil. Durante esses dias com a equipe adulta, tentei fazer um bom trabalho, porque quero lutar para ficar no grupo. O Morten é bastante exigente, pede foco, objetivo e nos ajuda dentro de quadra", comentou a jovem 'gigante'. "Os treinamentos foram bem puxados, mas temos que treinar bastante mesmo e tentar desenvolver o nosso melhor para chegar lá", completou Lígia.
Esta é a primeira vez que uma etapa de treinos reúne atletas que jogam somente em clubes brasileiros. A idade das convocadas é bem baixa, com média de 21 anos. E, durante os dias de trabalho, Morten pode observar várias jogadoras com potencial para integrar o grupo atual. Uma delas é a armadora do Rio de Janeiro. "A Lígia é muito alta, mas ainda é juvenil. Jogou o Mundial no ano passado em Montenegro, tem um potencial grande e, por isso, está aqui, para já pegar mais experiência treinando com a equipe adulta. Queremos levar conhecimento a essas meninas que tem potencial e a Lígia é uma delas. Ela tem trabalhado muito bem no clube em que joga, em Caxias do Sul. Tem tido um bom desenvolvimento e deve ser chamada mais para a frente para outras fases", comentou Morten. 
Para o dinamarquês, os treinamentos da última semana foram excelentes e mostraram a qualidade dessas novas convocadas. "Nossa idéia é fazer um mix entre as mais experientes e as mais jovens e proporcionar mais experiência internacional a essas meninas. Esse ano temos duas competições importantes, que são o Pan-Americano em junho, na República Dominicana, e o Mundial, em dezembro, na Sérvia. Algumas dessas jogadoras têm condições de integrar a equipe nesses campeonatos", revelou.
Lígia: Promessa do handebol brasileiro

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