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Vôlei - Medalha de prata no Pan, farroupilhense Angélica Malinverno mira Olimpíada de 2020

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Medalha de prata no Pan, farroupilhense Angélica Malinverno mira Olimpíada de 2020

Central da seleção brasileira de vôlei comemorou bom momento com a família

Medalha de prata no Pan, farroupilhense Angélica Malinverno mira Olimpíada de 2020 Roni Rigon/Agencia RBS
Em Farroupilha, Angélica exibe orgulhosa a medalha de prata do PanFoto: Roni Rigon / Agencia RBS
Maurício Reolon
Para uma atleta de alto nível, a Olimpíada é o grande objetivo. No caso da farroupilhense Angélica Malinverno, 26 anos, não é diferente. Medalha de prata com a seleção brasileira feminina de vôlei no Pan, a jogadora vive um momento de celebração, retomada de treinamentos no clube e foco no futuro. 

Na semana passada, Angélica aproveitou a curta folga antes de se apresentar ao novo time, o Sesi-SP, para visitar os familiares em Farroupilha. E se encantou com a receptividade o reconhecimento obtido após a conquista em Toronto. 

— É uma experiência ótima. Primeiro na Vila do Pan, por ter conhecido tantos atletas e vivenciado tudo aquilo. E agora o prazer de retornar para casa e colher esses frutos — destaca. 

Por mais que a Olimpíada no Rio se aproxime, Angélica tem total discernimento de que sua grande chance está em 2020. Para o ano que vem, a central terá concorrência pesada de duas das melhores jogadores do mundo na posição: Thaisa, que fez cirurgia no joelho, e Fabiana, que foi preservada do Pan e do Grand Prix desta temporada. Além delas, Juciely, Adenízia e Carol estão um pouco à frente na disputa. 

— É muito difícil. Tem jogadoras que estão melhores. O Zé Roberto (técnico) sempre falou que estava preparando atletas para 2020. É o meu caso. Será um novo ciclo e sinto que é mais possível — explica. 

Angélica iniciou no vôlei em uma escolinha de Farroupilha e passou pelas categorias de base da UCS antes de partir para São Paulo com 15 anos. Na seleção, após uma grave lesão no joelho em 2013, ela conseguiu recomeçar em grande estilo. 

Foram três meses de preparação em Saquarema, no centro de treinamento, no Rio. No primeiro torneio de expressão sob comando de José Roberto Guimarães foi titular em boa parte das partidas, inclusive na final contra os Estados Unidos 

— O nível internacional é outro. Essa experiência permite olhar o que a gente precisa crescer, treinar para melhorar — projeta. 

Ao lado dos seus maiores incentivadores, a mãe Ivanes e o pai Volney, Angélica notou rapidamente que a vida mudou. As redes sociais ganharam seguidores e a jogadora era frequentemente parada nas ruas de Farroupilha. É o reconhecimento, que ela espera que seja ainda maior até 2020.
PIONEIRO
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