Após melhor temporada da carreira, caxiense Marcelo Demoliner quer chegar ao top 50 em 2016
Tenista, que tem o apoio do Fiesporte, encerrou o ano como 78º melhor jogador de duplas do mundo
Maurício Reolon
Foi uma temporada especial para Marcelo Demoliner. O guri que batia bola nas quadras do Recreio da Juventude virou um atleta do mundo. Após 12 anos de estrada, jogos e conquistas, o 2015 do tenista caxiense pode ser considerado o momento em que o desejo se confirmou e o que antes parecia apenas um sonho está mais próximo de se confirmar.
Demoliner encerra a temporada como o 78º melhor duplista do mundo e o quarto do país. Um ano e meio depois da decisão de se dedicar apenas às duplas, o tenista acredita que fez a escolha certa.
— Em 2015, tive a oportunidade de jogar com muitos atletas de alto nível. Jogar nas duplas, foi uma opção, onde enxergo um grande futuro. O André Sá, o Bruno Soares e o Marcelo Melo sempre me incentivam, falam do meu potencial e isso me motiva ainda mais. É seguir os mesmos passos. Quero fazer de tudo para chegar no nível deles — destaca o caxiense.
Melo é hoje o primeiro no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Soares vem em 22º e Sá como o 42º. Mesmo que já tenha alcançado a 73ª posição, em maio de 2013, Demoliner vive agora seu melhor momento. Na temporada, o jogador de 26 anos chegou a cinco finais de Challengers, a última no final de semana passado, no Uruguai, e ganhou dois títulos, um no saibro colombiano de Cali e outro na grama inglesa de Ilkley.
Além disso, venceu sete jogos em nível ATP, disputou dois Grand Slam e chegou às oitavas de final em Wimbledon ao lado do neozelandês Marcus Daniell. Encerra o ano com 35 vitórias e 27 derrotas.
— Foi um ano de resultados inéditos, com as primeiras vitórias em Grand Slam. Foi para guardar na memória. Agora, em 2016 é começar a colher os frutos desse aprendizado e subir de nível. Minha meta é chegar aos 50 melhores e, depois, quem sabe, alcançar meu sonho, que é estar no top 10 — projeta.
O objetivo de crescer no ranking está diretamente relacionada a outra meta de Demoliner para 2016: a Olimpíada no Rio de Janeiro. Para ter chances de brigar por uma vaga como duplista, ele precisa estar, pelo menos, no top 50.
Até agora, Marcelo Melo e Bruno Soares estão garantidos nas duplas. Ainda na busca por um parceiro fixo, ele iniciará a temporada ao lado do brasileiro Thomaz Bellucci, melhor ranqueado em simples e com o qual vai disputar pela primeira vez o Australian Open, primeiro Grand Slam do ano, em janeiro.
— É um grande parceiro e vou tentar aproveitar o máximo por não ter pontos a defender nos primeiros meses. A Olimpíada não deixa de ser uma meta, um sonho para 2015. Eu tenho o mesmo treinador do Bellucci e fica mais fácil para treinar e combinar de jogar junto. Vamos fazer a pré-temporada juntos e estaremos entrosados — destaca.
Demoliner encerra a temporada como o 78º melhor duplista do mundo e o quarto do país. Um ano e meio depois da decisão de se dedicar apenas às duplas, o tenista acredita que fez a escolha certa.
— Em 2015, tive a oportunidade de jogar com muitos atletas de alto nível. Jogar nas duplas, foi uma opção, onde enxergo um grande futuro. O André Sá, o Bruno Soares e o Marcelo Melo sempre me incentivam, falam do meu potencial e isso me motiva ainda mais. É seguir os mesmos passos. Quero fazer de tudo para chegar no nível deles — destaca o caxiense.
Melo é hoje o primeiro no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Soares vem em 22º e Sá como o 42º. Mesmo que já tenha alcançado a 73ª posição, em maio de 2013, Demoliner vive agora seu melhor momento. Na temporada, o jogador de 26 anos chegou a cinco finais de Challengers, a última no final de semana passado, no Uruguai, e ganhou dois títulos, um no saibro colombiano de Cali e outro na grama inglesa de Ilkley.
Além disso, venceu sete jogos em nível ATP, disputou dois Grand Slam e chegou às oitavas de final em Wimbledon ao lado do neozelandês Marcus Daniell. Encerra o ano com 35 vitórias e 27 derrotas.
— Foi um ano de resultados inéditos, com as primeiras vitórias em Grand Slam. Foi para guardar na memória. Agora, em 2016 é começar a colher os frutos desse aprendizado e subir de nível. Minha meta é chegar aos 50 melhores e, depois, quem sabe, alcançar meu sonho, que é estar no top 10 — projeta.
O objetivo de crescer no ranking está diretamente relacionada a outra meta de Demoliner para 2016: a Olimpíada no Rio de Janeiro. Para ter chances de brigar por uma vaga como duplista, ele precisa estar, pelo menos, no top 50.
Até agora, Marcelo Melo e Bruno Soares estão garantidos nas duplas. Ainda na busca por um parceiro fixo, ele iniciará a temporada ao lado do brasileiro Thomaz Bellucci, melhor ranqueado em simples e com o qual vai disputar pela primeira vez o Australian Open, primeiro Grand Slam do ano, em janeiro.
— É um grande parceiro e vou tentar aproveitar o máximo por não ter pontos a defender nos primeiros meses. A Olimpíada não deixa de ser uma meta, um sonho para 2015. Eu tenho o mesmo treinador do Bellucci e fica mais fácil para treinar e combinar de jogar junto. Vamos fazer a pré-temporada juntos e estaremos entrosados — destaca.
PIONEIRO
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