Além dos homens de ferro
Caxias do Sul – Com 3,3 quilômetros de natação, 180 quilômetros de ciclismo e 42,195 quilômetros, o Ironman, originado no Havaí, é uma prova que testa os limites da resistência. Como o nome indica, é reservada a “homens de ferro”. Mas então como se pode definir uma prova que exige praticamente o triplo dessas distâncias?
Pois esse é o desafio a que se propõe o triatleta caxiense Wissthon Rodrigues, 29 anos, neste final de semana. Entre o sábado e a segunda-feira, ele participa do Ultraman Canadá, que será disputado por 32 atletas selecionados de todo o mundo. É uma prova tão longa que é dividida em três dias, de forma diferente do Ironman, realizado num dia apenas.
Para começar, no sábado, serão 10 quilômetros de natação, num lago, e 145 quilômetros de bicicleta. No dia seguinte, mais 275 quilômetros de ciclismo, sendo os últimos 100 em aclive, o que deve provocar um grande desgaste. E, para finalizar, na segunda-feira, mais 84 quilômetros de corrida, o que corresponde a duas maratonas em sequência.
– O grande desafio é, após os três dias, cruzar a linha de chegada e ser considerado um legítimo ultraman – afirma Wissthon.
Para conseguir um lugar na prova, ele precisou batalhar bastante. Esta foi a terceira tentativa do caxiense, que é formado em Educação Física pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e tem uma academia.
– A escolha é pelo número de provas, tempos... O Ironman conta mais – lembra, destacando que compete há 14 anos.
Mesmo com a experiência de três campeonatos mundiais de triatlo, dois pan-americanos, um sul-americano, oito ironmans e cinco maratonas, não foi fácil entrar nessa disputa. E, mesmo com esse currículo, Wissthon é um dos mais novos na prova, que tem a maioria dos atletas na faixa dos 35 aos 40 anos.
Pois esse é o desafio a que se propõe o triatleta caxiense Wissthon Rodrigues, 29 anos, neste final de semana. Entre o sábado e a segunda-feira, ele participa do Ultraman Canadá, que será disputado por 32 atletas selecionados de todo o mundo. É uma prova tão longa que é dividida em três dias, de forma diferente do Ironman, realizado num dia apenas.
Para começar, no sábado, serão 10 quilômetros de natação, num lago, e 145 quilômetros de bicicleta. No dia seguinte, mais 275 quilômetros de ciclismo, sendo os últimos 100 em aclive, o que deve provocar um grande desgaste. E, para finalizar, na segunda-feira, mais 84 quilômetros de corrida, o que corresponde a duas maratonas em sequência.
– O grande desafio é, após os três dias, cruzar a linha de chegada e ser considerado um legítimo ultraman – afirma Wissthon.
Para conseguir um lugar na prova, ele precisou batalhar bastante. Esta foi a terceira tentativa do caxiense, que é formado em Educação Física pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e tem uma academia.
– A escolha é pelo número de provas, tempos... O Ironman conta mais – lembra, destacando que compete há 14 anos.
Mesmo com a experiência de três campeonatos mundiais de triatlo, dois pan-americanos, um sul-americano, oito ironmans e cinco maratonas, não foi fácil entrar nessa disputa. E, mesmo com esse currículo, Wissthon é um dos mais novos na prova, que tem a maioria dos atletas na faixa dos 35 aos 40 anos.
A cada dia de prova os tempos são somados. O que atingir a menor marca para percorrer todo o trajeto será o vencedor.
Preparação – Antes de chegar na cidade canadense de Penticton, foram seis meses de preparação, na qual Wissthon andou, em média, a cada semana, 500 quilômetros de ciclismo, 100 quilômetros de corrida e de 15 a 20 quilômetros de natação, esta em piscina. Nesse período, o atleta afirma que perdeu cerca de 15 quilos do peso normal.
Com base em todo esse trabalho e observando os desempenhos dos principais adversários em outras competições, Wissthon tem grandes ambições para a prova.
– A minha meta é ficar entre os cinco primeiros – afirma, embora sabendo que pode encontrar situações adversas e complicadoras em relação ao que projeta.
Uma dificuldade, além da longa subida no segundo dia, de bicicleta, está no clima do país. Nesta época, naquela região do Canadá a temperatura pode variar entre cerca de 10ºC no início do dia até perto dos 30º. Mas também não é muito diferente do que tem ocorrido em Caxias do Sul em muitos dias.
Equipe – Cada competidor desta prova conta com uma equipe de suporte formada por duas pessoas e um veículo. No caso de Wissthon, um dos apoiadores será o médico caxiense Eduardo Comparsi, que atua no Instituto de Medicina do Esporte (IME), da UCS, área em que é especialista.
O segundo integrante da equipe é um canadense que participou de três competições de ultraman, portanto tem bastante experiência e conhece bem o local em que será disputada a prova.
No veículo serão levados inúmeras unidades de carboidrato em gel, barras de proteína e litros de refrigerantes. Nesse tipo de prova, ao contrário do cidadão comum, que precisa controlar as bebidas adoçadas artificialmente, o açúcar e o sódio são muito importantes para os atletas.
Apoio – Wissthon já foi atleta da UCS, quando a instituição mantinha equipes de competição no atletismo. No momento, ele conta apenas com o apoio da Univias. Esta forneceu o dinheiro para a inscrição e outros compromissos que tinham de ser pagos à vista.
– Os demais gastos, como a viagem, que podiam ser jogados para depois no cartão de crédito, ficaram por minha atleta – revela, sorrindo.
elizeu.evangelista@pioneiro.com
ELIZEU EVANGELISTAPreparação – Antes de chegar na cidade canadense de Penticton, foram seis meses de preparação, na qual Wissthon andou, em média, a cada semana, 500 quilômetros de ciclismo, 100 quilômetros de corrida e de 15 a 20 quilômetros de natação, esta em piscina. Nesse período, o atleta afirma que perdeu cerca de 15 quilos do peso normal.
Com base em todo esse trabalho e observando os desempenhos dos principais adversários em outras competições, Wissthon tem grandes ambições para a prova.
– A minha meta é ficar entre os cinco primeiros – afirma, embora sabendo que pode encontrar situações adversas e complicadoras em relação ao que projeta.
Uma dificuldade, além da longa subida no segundo dia, de bicicleta, está no clima do país. Nesta época, naquela região do Canadá a temperatura pode variar entre cerca de 10ºC no início do dia até perto dos 30º. Mas também não é muito diferente do que tem ocorrido em Caxias do Sul em muitos dias.
Equipe – Cada competidor desta prova conta com uma equipe de suporte formada por duas pessoas e um veículo. No caso de Wissthon, um dos apoiadores será o médico caxiense Eduardo Comparsi, que atua no Instituto de Medicina do Esporte (IME), da UCS, área em que é especialista.
O segundo integrante da equipe é um canadense que participou de três competições de ultraman, portanto tem bastante experiência e conhece bem o local em que será disputada a prova.
No veículo serão levados inúmeras unidades de carboidrato em gel, barras de proteína e litros de refrigerantes. Nesse tipo de prova, ao contrário do cidadão comum, que precisa controlar as bebidas adoçadas artificialmente, o açúcar e o sódio são muito importantes para os atletas.
Apoio – Wissthon já foi atleta da UCS, quando a instituição mantinha equipes de competição no atletismo. No momento, ele conta apenas com o apoio da Univias. Esta forneceu o dinheiro para a inscrição e outros compromissos que tinham de ser pagos à vista.
– Os demais gastos, como a viagem, que podiam ser jogados para depois no cartão de crédito, ficaram por minha atleta – revela, sorrindo.
elizeu.evangelista@pioneiro.com
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