Esperança para o futuro
Caxias do Sul – Natural de Passo Fundo, Marcos Daniel, 34 anos, precisou antecipar o adeus ao tênis. Pelo menos dentro da quadra. Uma série de lesões o afastou do circuito mundial no ano passado e o encaminhou para outra função, a de técnico. Nesta semana, ele está em Caxias do Sul acompanhando quatro atletas na disputa do Caxias Open de Tênis.
O ex-jogador, que chegou a ser o 56º do ranking da ATP em 2009, sofreu com diversos problemas físicos na carreira, mas conseguiu se estabelecer entre os melhores do país e encarar alguns dos principais tenistas do mundo.
Daniel sempre teve como principais características a entrega e a garra. E é isso que ele busca passar para os mais jovens.
– Eu vejo que temos poucos ex-tenistas trabalhando na formação de jovens jogadores. Na Espanha, na Argentina, isso é muito forte e o resultado se vê depois – destaca.
Além de Daniel, Jaime Oncins e João Swetsch são outros exemplos de ex-atletas que estão trabalhando pela evolução da modalidade no país. Para o gaúcho, o futuro é animador. Ainda colhendo os frutos das conquistas de Gustavo Kuerten, o Guga, no final da década de 90, ele acredita que uma nova sofra, com garotos de 16 a 18 anos, tem mostrado capacidade para alcançar bons resultados quando chegar aos torneios profissionais.
– Tem uma gurizada boa chegando, algo que nunca existiu nesta proporção. A estrutura do esporte no país melhorou, mas é coisa para médio e longo prazo. É preciso ter calma – explica Daniel.
Em Caxias do Sul, Marcos Daniel acompanha seus pupilos, entre eles o também gaúcho Eduardo Dischinger, que disputa hoje a semifinal, o caxiense Nicolas Cavalheiro e o equatoriano naturalizado brasileiro Bernardo Casares, eliminados na primeira roda.
– Para os garotos que estão aqui, jogando um torneio Future, é uma fase nova, de transição. É um momento difícil, em que o atleta ainda tem muitos altos e baixos. É um trabalho longo para alcançar os objetivos – comenta o treinador.
Enquanto observa as partidas do Caxias Open, o técnico destaca a preparação mais intensa e a força física exigidas no tênis atual. Porém, ele ainda acredita que a evolução técnica da modalidade depende exclusivamente dos atletas.
– A qualidade dos jogadores continua fazendo a diferença – afirma.
Durante a carreira, Daniel conquistou 14 títulos de torneios Challenger, sendo oito na Colômbia. Participou de diversas edições da Copa Davis e dos principais torneios da ATP. Experiência não falta para transmitir aos garotos que estão iniciando a caminhada. Quanto à saudade das quadras, ela é passageira. Daniel está aproveitando a nova fase:
– Estou curtindo este outro momento. Não sinto saudade do circuito, de jogar ou viajar. Sinto um pouco ao ver jogos como os da Copa Davis ou por estar com a galera. Estou tranquilo e com outros objetivos.
auricio.reolon@pioneiro.com
MAURÍCIO REOLONO ex-jogador, que chegou a ser o 56º do ranking da ATP em 2009, sofreu com diversos problemas físicos na carreira, mas conseguiu se estabelecer entre os melhores do país e encarar alguns dos principais tenistas do mundo.
Daniel sempre teve como principais características a entrega e a garra. E é isso que ele busca passar para os mais jovens.
– Eu vejo que temos poucos ex-tenistas trabalhando na formação de jovens jogadores. Na Espanha, na Argentina, isso é muito forte e o resultado se vê depois – destaca.
Além de Daniel, Jaime Oncins e João Swetsch são outros exemplos de ex-atletas que estão trabalhando pela evolução da modalidade no país. Para o gaúcho, o futuro é animador. Ainda colhendo os frutos das conquistas de Gustavo Kuerten, o Guga, no final da década de 90, ele acredita que uma nova sofra, com garotos de 16 a 18 anos, tem mostrado capacidade para alcançar bons resultados quando chegar aos torneios profissionais.
– Tem uma gurizada boa chegando, algo que nunca existiu nesta proporção. A estrutura do esporte no país melhorou, mas é coisa para médio e longo prazo. É preciso ter calma – explica Daniel.
Em Caxias do Sul, Marcos Daniel acompanha seus pupilos, entre eles o também gaúcho Eduardo Dischinger, que disputa hoje a semifinal, o caxiense Nicolas Cavalheiro e o equatoriano naturalizado brasileiro Bernardo Casares, eliminados na primeira roda.
– Para os garotos que estão aqui, jogando um torneio Future, é uma fase nova, de transição. É um momento difícil, em que o atleta ainda tem muitos altos e baixos. É um trabalho longo para alcançar os objetivos – comenta o treinador.
Enquanto observa as partidas do Caxias Open, o técnico destaca a preparação mais intensa e a força física exigidas no tênis atual. Porém, ele ainda acredita que a evolução técnica da modalidade depende exclusivamente dos atletas.
– A qualidade dos jogadores continua fazendo a diferença – afirma.
Durante a carreira, Daniel conquistou 14 títulos de torneios Challenger, sendo oito na Colômbia. Participou de diversas edições da Copa Davis e dos principais torneios da ATP. Experiência não falta para transmitir aos garotos que estão iniciando a caminhada. Quanto à saudade das quadras, ela é passageira. Daniel está aproveitando a nova fase:
– Estou curtindo este outro momento. Não sinto saudade do circuito, de jogar ou viajar. Sinto um pouco ao ver jogos como os da Copa Davis ou por estar com a galera. Estou tranquilo e com outros objetivos.
auricio.reolon@pioneiro.com
Chileno é o intruso nas semifinais
Os dois principais favoritos ao título foram eliminados ontem nas quartas de final do Caxias Open de Tênis. O sol, pela primeira vez na semana, apareceu e os jogos puderam ser realizadas nas quadras abertas do Recreio da Juventude.
O pernambucano José Pereira, cabeça de chave número 1, foi derrotado pelo chileno Nicolas Kauer por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/3. Kauer será o único estrangeiro nas semifinais da competição e vai enfrentar Daniel Dutra da Silva, que passou por Augusto Laranja com tranquilos 6/4 e 6/1.
No outro lado da chave, o catarinense Thales Turini, segundo favorito, foi surpreendido pelo gaúcho Eduardo Dischinger, que venceu por 2 a 0 (7/6 e 6/2). Na semi, ele vai encarar o terceiro cabeça de chave, o também gaúcho Fabrício Neis, 22 anos, que atropelou o chileno Jorge Montero por 6/2 e 6/1.
A briga por uma vaga na final ocorre hoje, a partir das 12h. Um pouco mais tarde, por volta das 15h30min, será disputada a final de duplas, totalmente brasileira. Idio Escobar e Augusto Laranja enfrentam Daniel Dutra da Silva e Caio Silva.
O pernambucano José Pereira, cabeça de chave número 1, foi derrotado pelo chileno Nicolas Kauer por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 6/3. Kauer será o único estrangeiro nas semifinais da competição e vai enfrentar Daniel Dutra da Silva, que passou por Augusto Laranja com tranquilos 6/4 e 6/1.
No outro lado da chave, o catarinense Thales Turini, segundo favorito, foi surpreendido pelo gaúcho Eduardo Dischinger, que venceu por 2 a 0 (7/6 e 6/2). Na semi, ele vai encarar o terceiro cabeça de chave, o também gaúcho Fabrício Neis, 22 anos, que atropelou o chileno Jorge Montero por 6/2 e 6/1.
A briga por uma vaga na final ocorre hoje, a partir das 12h. Um pouco mais tarde, por volta das 15h30min, será disputada a final de duplas, totalmente brasileira. Idio Escobar e Augusto Laranja enfrentam Daniel Dutra da Silva e Caio Silva.
(CRÉDITOS FOTOS: MAICON DAMASCENO/FONTE: JORNAL PIONEIRO)
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