Jogadores e associação de pais buscam recursos para levar o Vôlei Caxias para a Superliga B
Equipe caxiense disputará o Estadual e marcará retorno do alto rendimento em Caxias do Sul
Maurício Reolon
O primeiro desafio será o Estadual, que começa ainda este mês. No final do ano, a equipe deve participar da Superliga B. Porém, a confirmação no torneio nacional depende de questões financeiras.
Para os primeiros passos na retomada, o time caxiense buscará verbas por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (Pró-Esporte/RS), que permite que empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) realizem a transferência dos recursos a recolher para o clube. Após uma demorada parte burocrática, o projeto foi aprovado no início de julho.
Agora, no momento considerado mais difícil, um grupo de representantes do time, que passa a se chamar Vôlei Caxias, está apresentando o projeto para as empresas e algumas boas notícias já começaram a surgir. Respostas positivas e demonstrações de que existem interessados em apoiar a ideia.
— O primeiro objetivo é fechar os patrocínios para o Estadual que está por começar. A UCS voltou a ser parceira e nos abriu as portas para treinamentos e jogos. Vínhamos amadurecendo a ideia de voltar e achamos que ir direto para a Superliga não seria o caminho mais adequado — comenta o presidente da Associação de Pais e Amigos dos Atletas de Voleibol (ApaaVôlei) de Caxias do Sul, Mario Roberto Kreling, pai de Feijão.
Entre os atletas mais experientes, jogadores identificados com a cidade. Além do levantador Feijão, o meio de rede Roberto Purificação, o oposto Rodrigo Ceola, o ponteiro Mineiro e o líbero Marquinhos, todos com atuações pela UCS na Superliga. Somam-se a eles jovens talentos como o levantador Fernando Kreling, capitão da seleção brasileira infanto juvenil, de 17 anos.
O técnico será Giovani Brisotto e o preparador físico Áquila Roggia. Para Feijão, que iniciou na UCS com 12 anos, será a tentativa de reviver bons momentos vividos na quadra do Ginásio Poliesportivo:
— Quando estava na escolinha, acompanhava o Giovane, o Nalbert, grandes jogadores. Era um dos que ficavam devolvendo a bola para a quadra. Depois de alguns anos, estava lá enfrentando os caras. Os garotos precisam ter esse espelho de um time adulto.
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