Campeão em Caxias do Sul
Caxias do Sul – Invicto e com goleada na final, o Brasil foi campeão da Copa Intercontinental de Futsal, realizada em Caxias do Sul. A equipe de Ney Pereira levantou a taça depois dos 4 a 1 sobre a Colômbia, ontem, no ginásio do Sesi lotado.
Falcão foi o nome do jogo, marcando duas vezes e dando uma assistência. Entre muitos novos nomes na seleção brasileira, terminou a competição como artilheiro, com quatro gols, e, ao chegar à marca de 353 gols pela amarelinha, mostrou que ainda tem muito a oferecer ao futsal nacional.
– É bacana, depois de 15 anos, manter um futebol de alto nível. Esse sempre é o meu objetivo. Tem jogadores que depois de dois, três anos no auge, perdem o foco e acabam caindo. Eu não. Não jogo no nome. Independentemente de onde eu estiver jogando, mantenho meu compromisso. Fui artilheiro do campeonato. Fazia tempo que Caxias não nos via levantar um título. Tínhamos esse compromisso – comemorou Falcão.
Embora diga que não disputará o próximo mundial, em 2016, será fundamental para o desenvolvimento da equipe que chegar lá:
– Nossa equipe está sofrendo uma transição. Estou aqui para ajudar os jovens a chegar em 2016. Hoje (ontem), os mais experientes foram fundamentais para dar segurança a quem está chegando nos quatro gols marcados. Em 2016, vai ser a maior mudança que a seleção vai enfrentar. Jogadores como eu não estarão lá.
O jogo - A Brasil já havia garantido vaga na final com vitória sobre essa mesma Colômbia, por 4 a 0, na primeira fase da competição, com facilidade. Para o segundo duelo entre os dois, já não se teve a mesma tranquilidade. Os rivais vieram mais concentrados e impuseram um ritmo acelerado nos primeiros cinco minutos de partida, levando perigo ao goleiro Rennan. Mas, com o passar do tempo, os jovens jogadores brasileiros foram se acalmando e, apesar da pressão, aos poucos, principalmente depois da entrada de Falcão, passaram a dominar o jogo.
Aos nove minutos, em um ataque pela esquerda, Rodrigo tocou para Falcão. Ao camisa 12, só coube desviar para dentro do gol adversário: 1 a 0.
Com muitas faltas, o Brasil teve a chance de ampliar duas vezes em tiros-livres. Primeiro com Rodrigo, mas Ñañez defendeu. Depois, Falcão cobrou rasteiro e fraco no canto. Tirou o goleiro do lance: 2 a 0.
Na volta do primeiro tempo, os colombianos pareciam atordoados ainda. Logo na saída de bola, o Brasil chegou ao terceiro gol, em desvio de calcanhar de Lukaian após chute de Rodrigo.
Depois de 16 minutos, veio o quarto gol canarinho. Dieguinho, camisa 15, tabelou com Falcão, que o deixou livre na cara do gol, e completou a goleada de 4 a 0. A 25 segundos do final, a Colômbia conseguiu fazer o dela e descontar. Era tarde demais.
luiz.jacomini@pioneiro.com
LUIZ JACOMINIFalcão foi o nome do jogo, marcando duas vezes e dando uma assistência. Entre muitos novos nomes na seleção brasileira, terminou a competição como artilheiro, com quatro gols, e, ao chegar à marca de 353 gols pela amarelinha, mostrou que ainda tem muito a oferecer ao futsal nacional.
– É bacana, depois de 15 anos, manter um futebol de alto nível. Esse sempre é o meu objetivo. Tem jogadores que depois de dois, três anos no auge, perdem o foco e acabam caindo. Eu não. Não jogo no nome. Independentemente de onde eu estiver jogando, mantenho meu compromisso. Fui artilheiro do campeonato. Fazia tempo que Caxias não nos via levantar um título. Tínhamos esse compromisso – comemorou Falcão.
Embora diga que não disputará o próximo mundial, em 2016, será fundamental para o desenvolvimento da equipe que chegar lá:
– Nossa equipe está sofrendo uma transição. Estou aqui para ajudar os jovens a chegar em 2016. Hoje (ontem), os mais experientes foram fundamentais para dar segurança a quem está chegando nos quatro gols marcados. Em 2016, vai ser a maior mudança que a seleção vai enfrentar. Jogadores como eu não estarão lá.
O jogo - A Brasil já havia garantido vaga na final com vitória sobre essa mesma Colômbia, por 4 a 0, na primeira fase da competição, com facilidade. Para o segundo duelo entre os dois, já não se teve a mesma tranquilidade. Os rivais vieram mais concentrados e impuseram um ritmo acelerado nos primeiros cinco minutos de partida, levando perigo ao goleiro Rennan. Mas, com o passar do tempo, os jovens jogadores brasileiros foram se acalmando e, apesar da pressão, aos poucos, principalmente depois da entrada de Falcão, passaram a dominar o jogo.
Aos nove minutos, em um ataque pela esquerda, Rodrigo tocou para Falcão. Ao camisa 12, só coube desviar para dentro do gol adversário: 1 a 0.
Com muitas faltas, o Brasil teve a chance de ampliar duas vezes em tiros-livres. Primeiro com Rodrigo, mas Ñañez defendeu. Depois, Falcão cobrou rasteiro e fraco no canto. Tirou o goleiro do lance: 2 a 0.
Na volta do primeiro tempo, os colombianos pareciam atordoados ainda. Logo na saída de bola, o Brasil chegou ao terceiro gol, em desvio de calcanhar de Lukaian após chute de Rodrigo.
Depois de 16 minutos, veio o quarto gol canarinho. Dieguinho, camisa 15, tabelou com Falcão, que o deixou livre na cara do gol, e completou a goleada de 4 a 0. A 25 segundos do final, a Colômbia conseguiu fazer o dela e descontar. Era tarde demais.
luiz.jacomini@pioneiro.com
Tom de despedida
Um dos grandes nomes da ACBF, Rodrigo, capitão brasileiro, levantou a taça de campeão da Copa Intercontinental. O fixo pôde comemorar a conquista tanto com a torcida do clube como da seleção.
– É a primeira vez que jogo perto de casa com a Seleção. Depois de sete anos aqui, já posso chamar de casa. Muitos amigos puderam vir me ver jogar.
O título vem com gosto de despedida. Depois de atuar por sete anos pela ACBF, de Carlos Barbosa, o jogador irá se transferir para o Orlândia ao fim da temporada, equipe de Falcão, em São Paulo.
– A gente está definindo os últimos detalhes. Manifestei para o Rudy minha vontade de voltar a morar perto da minha família. Depois de 12 anos longe, já era hora de voltar.
– É a primeira vez que jogo perto de casa com a Seleção. Depois de sete anos aqui, já posso chamar de casa. Muitos amigos puderam vir me ver jogar.
O título vem com gosto de despedida. Depois de atuar por sete anos pela ACBF, de Carlos Barbosa, o jogador irá se transferir para o Orlândia ao fim da temporada, equipe de Falcão, em São Paulo.
– A gente está definindo os últimos detalhes. Manifestei para o Rudy minha vontade de voltar a morar perto da minha família. Depois de 12 anos longe, já era hora de voltar.
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