Um sonho gigante
Caxias do Sul – Melhor bloqueador da última Superliga masculina de vôlei, o caxiense Gustavo Bonatto, o Gustavão, tem motivos de sobra para acreditar que seu maior sonho pode se tornar realidade. Desde que iniciou no esporte, na UCS, a carreira teve uma evolução constante. E 2014 tem sido um ano especial. Antes mesmo de receber a premiação da Confederação Brasileira de Vôlei, no domingo passado, ele foi mais uma vez convocado para a seleção de Bernardinho.
De Saquarema, no Rio de Janeiro, onde treina com outros 16 atletas, Gustavão atendeu ao Pioneiro por telefone. Entusiasmado, o meio de rede do Campinas credita a boa temporada ao empenho e dedicação nos treinamentos. A evolução apresentada o credencia a querer mais. Quem sabe, mirar a Olimpíada.
– Foi uma temporada produtiva. Conseguimos chegar até as semifinais. E ficamos em terceiro, subimos ao pódio. Com isso, veio também o reconhecimento na minha posição. Já é a terceira vez – relembra o central, eleito o melhor bloqueador em 2011, também pelo Campinas, e em 2009, na Unisul.
Não é a primeira aparição de Gustavão nas listas para treinamentos e competições com os melhores do país. Presença constante nas categorias de base e na seleção brasileira de novos, ele foi eleito o melhor bloqueador da Copa Pan-Americana de 2010, quando o Brasil terminou em quarto lugar. Ainda esteve na Universíade e no torneio preparatório para as Olimpíadas de Londres, ambos em 2012. No ano passado, atuou em uma série de amistosos na Europa.
Falta ainda a grande oportunidade. E ela pode chegar em breve. O grupo atual treina visando a participação na Liga Mundial.
– Venho todo ano pra cá (treinos em Saquarema). Vai se criando uma expectativa. A disputa vai ser bem forte. Minha posição tem grandes jogadores, como o Lucão, o Sidão, o Éder, que também é de Caxias. Acho que qualquer um tem condições de jogar. Todos atuam em alto nível. É deixar o Bernardinho decidir. E, caso a oportunidade aparecer, agarrar a chance – afirma.
Os números comprovam a boa fase de Gustavão. Ele terminou a Superliga com 66 pontos de bloqueio e 27% de aproveitamento. Ou seja, um em cada quatro ataques dos adversários não passou pelo grandalhão.
Mesmo com 28 anos, Gustavão faz parte de um grupo de renovação da seleção. O principal “problema” para o meio de rede é a concorrência na posição.
– Todos têm de se esforçar ao máximo. Um tentando puxar o outro para conseguir o melhor – avalia.
Se 2014 está sendo um grande ano para Gustavão, ele projeta ter ainda mais sucesso nas próximas temporadas. O objetivo é bem claro. Conseguir uma vaga na seleção que disputará os Jogos do Rio em 2016.
– Sonho desde quando comecei a jogar vôlei em representar o país numa Olimpíada. Com certeza, o primeiro passo é tentar jogar o máximo de jogos da Liga Mundial. Ir degrau a degrau – diz o jogador.
Passo a passo, do alto dos seus 2m15cm de altura, Gustavão deixou Caxias do Sul ainda jovem para brilhar pelo país. E, pelo que tem apresentado nas últimas temporadas, se credencia para ser um dos representantes caxienses no próximo ciclo olímpico.
De Saquarema, no Rio de Janeiro, onde treina com outros 16 atletas, Gustavão atendeu ao Pioneiro por telefone. Entusiasmado, o meio de rede do Campinas credita a boa temporada ao empenho e dedicação nos treinamentos. A evolução apresentada o credencia a querer mais. Quem sabe, mirar a Olimpíada.
– Foi uma temporada produtiva. Conseguimos chegar até as semifinais. E ficamos em terceiro, subimos ao pódio. Com isso, veio também o reconhecimento na minha posição. Já é a terceira vez – relembra o central, eleito o melhor bloqueador em 2011, também pelo Campinas, e em 2009, na Unisul.
Não é a primeira aparição de Gustavão nas listas para treinamentos e competições com os melhores do país. Presença constante nas categorias de base e na seleção brasileira de novos, ele foi eleito o melhor bloqueador da Copa Pan-Americana de 2010, quando o Brasil terminou em quarto lugar. Ainda esteve na Universíade e no torneio preparatório para as Olimpíadas de Londres, ambos em 2012. No ano passado, atuou em uma série de amistosos na Europa.
Falta ainda a grande oportunidade. E ela pode chegar em breve. O grupo atual treina visando a participação na Liga Mundial.
– Venho todo ano pra cá (treinos em Saquarema). Vai se criando uma expectativa. A disputa vai ser bem forte. Minha posição tem grandes jogadores, como o Lucão, o Sidão, o Éder, que também é de Caxias. Acho que qualquer um tem condições de jogar. Todos atuam em alto nível. É deixar o Bernardinho decidir. E, caso a oportunidade aparecer, agarrar a chance – afirma.
Os números comprovam a boa fase de Gustavão. Ele terminou a Superliga com 66 pontos de bloqueio e 27% de aproveitamento. Ou seja, um em cada quatro ataques dos adversários não passou pelo grandalhão.
Mesmo com 28 anos, Gustavão faz parte de um grupo de renovação da seleção. O principal “problema” para o meio de rede é a concorrência na posição.
– Todos têm de se esforçar ao máximo. Um tentando puxar o outro para conseguir o melhor – avalia.
Se 2014 está sendo um grande ano para Gustavão, ele projeta ter ainda mais sucesso nas próximas temporadas. O objetivo é bem claro. Conseguir uma vaga na seleção que disputará os Jogos do Rio em 2016.
– Sonho desde quando comecei a jogar vôlei em representar o país numa Olimpíada. Com certeza, o primeiro passo é tentar jogar o máximo de jogos da Liga Mundial. Ir degrau a degrau – diz o jogador.
Passo a passo, do alto dos seus 2m15cm de altura, Gustavão deixou Caxias do Sul ainda jovem para brilhar pelo país. E, pelo que tem apresentado nas últimas temporadas, se credencia para ser um dos representantes caxienses no próximo ciclo olímpico.
Gustavo Guazzelli Bonatto |
- Data de Nascimento: 2/1/1986 |
- Natural de Caxias do Sul |
- Altura: 2m15cm |
- Posição: meio de rede (central) |
Clubes em que atuou |
- UCS – 2004 a 2007 |
- Unisul-SC – 2007 a 2009 |
- Sesi-SP – 2009 a 2010 |
- Campinas-SP – desde 2010 |
Principais títulos |
- Campeão brasileiro juvenil pela seleção gaúcha, em 2004 |
- Campeão gaúcho pela UCS, em 2005 |
- Campeão catarinense pela Unisul, em 2007 |
- Campeão paulista pelo Sesi, em 2009 |
Ídolo |
O xará Gustavo Endres, atualmente no Canoas, é o grande espelho de Gustavão. Segundo ele, ainda nas categorias de base da UCS, era acompanhando jogos e vídeos do gaúcho de Passo Fundo que buscava aprimorar a técnica de bloqueio e posicionamento na sua função. |
A insistência valeu a pena
Gustavão demorou a se encontrar no vôlei. Preferia o futebol. Tentou até ser goleiro. No Colégio Imigrante, praticava várias modalidades. Em certa oportunidade, o técnico Giovani Brisotto, da base da UCS, foi até o colégio e o chamou para um teste no time de vôlei.
– Não gostei no começo. Voltei para casa. Era novembro ou dezembro. Voltei só no outro ano. O Giovani me incentivou e aí não parei mais. Foi um cara que me ajudou muito desde o início. Grande parte disso que vivo hoje eu devo a ele – afirma o jogador.
No mesmo ano em que iniciou a carreira, Gustavão disputou o Brasileiro pela seleção gaúcha e chamou a atenção de todos. Mesmo com idade de juvenil, treinava com o grupo adulto da UCS. Pela equipe da universidade, disputou três Superligas antes de se transferir para a Unisul, com 20 anos.
Oito anos se passaram desde então. E um novo personagem entra na história. Mesmo que em momentos esporádicos, já que a seleção de novos é treinada pelo auxiliar Rubinho, Gustavão tem a oportunidade de aprender com um dos melhores treinadores do mundo:
– O Bernardinho é um cara fenomenal, dentro e fora de quadra. Todo mundo respeita ele. Não tem o que falar.
– Não gostei no começo. Voltei para casa. Era novembro ou dezembro. Voltei só no outro ano. O Giovani me incentivou e aí não parei mais. Foi um cara que me ajudou muito desde o início. Grande parte disso que vivo hoje eu devo a ele – afirma o jogador.
No mesmo ano em que iniciou a carreira, Gustavão disputou o Brasileiro pela seleção gaúcha e chamou a atenção de todos. Mesmo com idade de juvenil, treinava com o grupo adulto da UCS. Pela equipe da universidade, disputou três Superligas antes de se transferir para a Unisul, com 20 anos.
Oito anos se passaram desde então. E um novo personagem entra na história. Mesmo que em momentos esporádicos, já que a seleção de novos é treinada pelo auxiliar Rubinho, Gustavão tem a oportunidade de aprender com um dos melhores treinadores do mundo:
– O Bernardinho é um cara fenomenal, dentro e fora de quadra. Todo mundo respeita ele. Não tem o que falar.
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