Especial Serra Rugby - Penúltimo passo
antes da elite
Serra Rugby entrou como convidado, surpreendeu e disputa final da Taça Tupi, amanhã, em Curitiba
Em um duelo inédito, e até poucos meses atrás difícil de se imaginar, o Serra Rugby encara amanhã, às 15h30min, o Jacareí-SP, em Curitiba, pela final da Taça Tupi. O duelo vale o direito de disputar posteriormente contra o Rio Branco-SP uma vaga no Super 8, a elite nacional, em 2015.
A equipe caxiense, fundada em 2006, deu um salto de qualidade desde o ano passado, especialmente com a chegada de cinco jogadores argentinos. Os reforços agregaram experiência e uma nova filosofia de jogo. Porém, não se previa que o resultado em nível nacional viesse tão depressa.
O número de jogos na temporada aumentou significativamente e a dedicação dos jogadores precisou ser ainda maior, mesmo que nenhum deles consiga fazer do esporte a sua profissão ou recebam salário para atuar pelo time.
A vaga na Taça Tupi, a segunda divisão nacional, veio após a desistência de um time catarinense. Mesmo sem grandes expectativas ou ideia do que iria enfrentar, o Serra Rugby encarou o desafio e, aos poucos, viu que poderia sonhar mais alto.
– O que a gente conseguiu durante o ano já tem um grande valor. O campeonato praticamente caiu do céu e entramos para competir. Fomos acumulando vitórias e agora chegamos na final – destaca Fábio Machado, o Jumbão, capitão do Serra.
O Serra somou 44 pontos na primeira fase e garantiu a liderança e a vaga na decisão na última rodada. O principal adversário na disputa foi o Brummers, de Novo Hamburgo.
Em 10 jogos, foram nove vitórias. Os bons resultados tem feito com que o público nos jogos aumentasse de forma significativa e o interesse pelo esporte na cidade se ampliasse.
O vencedor da partida deste final de semana vai enfrentar o Rio Branco-SP, oitavo colocado no Super 10 desta temporada. Caso conquista o título da segunda divisão, o acesso será decidido em Caxias do Sul, no campo do Sagrada Família, local de treinos e jogos.
– O grande objetivo é conquistar o título. Não será um jogo como os outros. Vai ser bem mais complicado, um confronto duro, de muita disputa – afirma o técnico Lucas Carrizo.
mauricio.reolon@pioneiro.com
MAURÍCIO REOLONA equipe caxiense, fundada em 2006, deu um salto de qualidade desde o ano passado, especialmente com a chegada de cinco jogadores argentinos. Os reforços agregaram experiência e uma nova filosofia de jogo. Porém, não se previa que o resultado em nível nacional viesse tão depressa.
O número de jogos na temporada aumentou significativamente e a dedicação dos jogadores precisou ser ainda maior, mesmo que nenhum deles consiga fazer do esporte a sua profissão ou recebam salário para atuar pelo time.
A vaga na Taça Tupi, a segunda divisão nacional, veio após a desistência de um time catarinense. Mesmo sem grandes expectativas ou ideia do que iria enfrentar, o Serra Rugby encarou o desafio e, aos poucos, viu que poderia sonhar mais alto.
– O que a gente conseguiu durante o ano já tem um grande valor. O campeonato praticamente caiu do céu e entramos para competir. Fomos acumulando vitórias e agora chegamos na final – destaca Fábio Machado, o Jumbão, capitão do Serra.
O Serra somou 44 pontos na primeira fase e garantiu a liderança e a vaga na decisão na última rodada. O principal adversário na disputa foi o Brummers, de Novo Hamburgo.
Em 10 jogos, foram nove vitórias. Os bons resultados tem feito com que o público nos jogos aumentasse de forma significativa e o interesse pelo esporte na cidade se ampliasse.
O vencedor da partida deste final de semana vai enfrentar o Rio Branco-SP, oitavo colocado no Super 10 desta temporada. Caso conquista o título da segunda divisão, o acesso será decidido em Caxias do Sul, no campo do Sagrada Família, local de treinos e jogos.
– O grande objetivo é conquistar o título. Não será um jogo como os outros. Vai ser bem mais complicado, um confronto duro, de muita disputa – afirma o técnico Lucas Carrizo.
mauricio.reolon@pioneiro.com
Com argentinos, mudança efetiva dentro de campo
A chegada dos cinco hermanos mudou não só o patamar do Serra Rugby, mas a forma da equipe se comportar em campo, seja nos treinamentos ou nas partidas oficiais. No país vizinho, o rúgbi é muito mais reconhecido. Em qualquer província argentina, escolinhas ensinam a modalidade a jovens e crianças.
Por aqui, ainda falta muito para essa estruturação, mas a oportunidade de fomentar o esporte no país que será sede das próximas Olimpíadas tem atraído muitos jogadores.
– Eles vêm em busca de oportunidade. Lá eles são apenas mais um no rúgbi. E aqui fazem uma grande diferença – destaca o presidente do Serra, Muray Lizot.
É o caso de Lucas Carrizo, 26 anos. Como técnico e atleta do Serra, ele quer o título neste sábado para confirmar a evolução da equipe.
– Pessoalmente, significaria muito. Sou argentino, jogava lá e vim para cá por um desafio pessoal: acrescentar no rúgbi brasileiro. Seria uma grande conquista, o trabalho mais puxado. Foi difícil no começo, mas se pode notar uma mudança muito grande. É uma filosofia da modalidade, de ter a amizade, de fortalecer o grupo. Mudou isso no clube todo – avalia.
A importância dos cinco argentinos “contratados” pelo clube é destacada tanto pelos atletas como pelo grupo que comanda o Serra. O jogo coletivo evoluiu e a maneira dos caxienses encararem o esporte mudou.
– Eles têm uma cultura diferente do rúgbi. É um jogo agressivo e a vontade deles começou a inspirar a todos – diz Jumbão.
Por aqui, ainda falta muito para essa estruturação, mas a oportunidade de fomentar o esporte no país que será sede das próximas Olimpíadas tem atraído muitos jogadores.
– Eles vêm em busca de oportunidade. Lá eles são apenas mais um no rúgbi. E aqui fazem uma grande diferença – destaca o presidente do Serra, Muray Lizot.
É o caso de Lucas Carrizo, 26 anos. Como técnico e atleta do Serra, ele quer o título neste sábado para confirmar a evolução da equipe.
– Pessoalmente, significaria muito. Sou argentino, jogava lá e vim para cá por um desafio pessoal: acrescentar no rúgbi brasileiro. Seria uma grande conquista, o trabalho mais puxado. Foi difícil no começo, mas se pode notar uma mudança muito grande. É uma filosofia da modalidade, de ter a amizade, de fortalecer o grupo. Mudou isso no clube todo – avalia.
A importância dos cinco argentinos “contratados” pelo clube é destacada tanto pelos atletas como pelo grupo que comanda o Serra. O jogo coletivo evoluiu e a maneira dos caxienses encararem o esporte mudou.
– Eles têm uma cultura diferente do rúgbi. É um jogo agressivo e a vontade deles começou a inspirar a todos – diz Jumbão.
Fonte: Pioneiro
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