Caxias do Sul - RS - Brasil

Em busca do sonho de ser profissional, caxiense vive experiência no basquete colegial norte-americano

sábado, 20 de junho de 2015

Em busca do sonho de ser profissional, caxiense vive experiência no basquete colegial norte-americano

Destaque de Galópolis, Thais Matté está há um ano e meio na Genesee Community College

Em busca do sonho de ser profissional, caxiense vive experiência no basquete colegial norte-americano Felipe Nyland/Agencia RBS
Thais treina em Caxias do Sul durante as férias e retorna em agosto para os Estados UnidosFoto: Felipe Nyland / Agencia RBS
Maurício Reolon
Tamanho realmente não é documento para Thais Matté. Os 20 anos e 1m65cm são apenas números quando se trata de determinação. Ela superou a desconfiança e o descrédito de muitos, e encara a dolorosa distância da família para transformar em realidade o sonho de jogar basquete profissionalmente fora do país. 

Hoje, ela aproveita as férias após um ano e meio nos Estados Unidos. Thais começou a jogar basquete com seis anos nas escolinhas do Galópolis, que na época ainda contava com a parceria da UCS. Com o passar do tempo, ela começou a chamar a atenção e foi presença frequente nas seleções gaúchas das categorias de base. Porém, após chegar ao juvenil, outro caminho precisava ser trilhado. 

Sem encontrar possibilidades no Estado, e até mesmo no país, decidiu se aventurar para a terra do melhor basquete do mundo. Ela atua na Genesee Comunity College, em Batavia, no Estado de Nova Iorque. 

— Tudo começou quando mandei vídeos com meus jogos para todas escolas de lá. Recebi a resposta de Genesee, passei nos testes, fiz as provas e estou há um e meio na College Genesee Community. Volto para lá em agosto e me formo em maio de 2016. A ideia depois é me transferir para jogar numa liga universitário — explica a jogadora. 

De férias em Galópolis, ela participa dos treinos com um renovado grupo de garotas, no mesmo ginásio em que começou a jogar. A habilidade fica evidente após poucos minutos observando a atleta. Mas foi difícil encontrar espaço em uma modalidade que privilegia a força e a altura.

— Fiz testes em vários lugares, mandava meu material, mas sempre era cortada por causa da altura. Lá nos Estados Unidos é diferente. Todos têm oportunidade, a baixinha, a gordinha, o que importa é saber jogar. Além disso, tem o incentivo da comunidade. Os colleges dão apoio total, com bolsa de estudo, moradia e o trabalho para quem precisa se sustentar por lá — diz Thais.
PIONEIRO
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